terça-feira, 5 de maio de 2009

CASA

Vídeo-Documentário criado pelo Grupo:



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Centro de Apoio ao Sem Abrigo

Após a visita à instituição e da conversa com a responsável Andreia Neves ficámos a saber que sao uma IPSS e que a câmara municipal tem adiado a construção de instalações para acolher os sem-abrigo, e sem instalações não é possível dar formação nem abrigo. A distribuição de alimentos é feita por equipas de voluntários com coordenadores, na zona de Lisboa (Martim Moniz, Arroios, Praça do Comércio, etc.), fornecendo entre 150 a 170 refeições diárias cedidas por pessoas e restaurantes, na sua maioria vegetarianos. Por motivos alheios, não existe colaboração da CASA com o Banco Alimentar Contra a Fome, mas por outro lado têm estabelecido contacto com grandes superfícies alimentares como o continente e o modelo.
As maiores causas do aumento dos sem abrigo em Portugal, é a falta de emprego, o alcoolismo e a toxicodependência.
Existem centros da CASA por todo o país (Aveiro, Setúbal, Madeira, Coimbra, Porto, Faro), mas não têm edificio próprio para organização do pessoal, mas ainda assim tudo corre bem. Ainda não têm transporte próprio, sendo que são os voluntários que cedem os seus carros para distribuir os alimentos.
Nos últimos anos tem se verificado um aumento de voluntários, e também um aumento de sem-abrigos devido à crise que se instalou no país. Neste momento andam à procura de uma figura pública que se associe a esta causa, tendo já contactado algumas pessoas.
Ainda não tiveram casos de sucesso dado que por vezes os sem-abrigo não aparecem nas entrevistas de emprego.





Observações:
Com esta visita esclarecemos algumas dúvidas sobre como trabalha a instituição. Ficámos a saber que os sem-abrigo são, na sua maioria, pessoas entre os 30 e os 40 anos, são muito solitárias e envergomhadas e durante o dia escondem-se. Muitas familias não os ajudam porque têm verginha deles ou então nem sabem que um familiar se encontra a dormir na rua.

Banco Alimentar - Visita

Também assistimos à descarga de produtos Parmalat.

Observações:
Com esta visita foram esclarecidas dúvidas sobre o Banco Alimentar. A turma ficou sensibilizada para o trabalho da instituição.

















Banco Alimentar

Ao chegarmos ao Banco Alimentar fomos recebidos por uma responsável que deu à turma uma breve informação sobre esta instituição. O Banco Alimentar nasceu nos E.U.A. em 1960 com a ideia de combater a fome. Este projecto foi depois trazido para Portugal, onde teve bastante sucesso. Hoje em dia 1200 pessoas ajudam durante as épocas das campanhas.
Após recebermos estas informações, a turma foi dividida em grupos e distribuída por várias áreas de forma ajudarem na distribuição dos alimentos para as várias instituições presentes nesse dia.


Algumas das instituições são:
· Fundação CEBI;
· AANL (Associação Albergues Nocturno de Lisboa);
· Centro Social Nossa Senhora de Fátima;
· Conjunto Vicente de S. Francisco de Assis;
· DIAKONIA;
· S. Vicente de Paulo;
· Cruz Vermelha Portuguesa;
· Centro Social Paroquial de Santo Isidoro;
· CERCI – Flor da Vida;
· Instituição de Apoio aos Idosos e Reformados de S. Romão de Bom Sucesso;
· Paróquia dos Prazeres.

Cercisa - Visita

Apesar de tudo têm boas instalações e um bom acompanhamento por parte dos auxiliares e educadores, o que melhora a sua qualidade de vida aumentando a esparança de vida.

Os deficientes mais autónomos têm formação profissional e são inseridos no mundo do trabalho.










Para estimular a actividade sensorial, física e psicológica dos utentes são utilizadas várias técnicas como: hidroterapia (Piscina); hipoterapia (Cavalos) e snoezelen (estimulação sensorial).

Cercisa

Na margem sul do Tejo, esta instituição teve as suas primeiras instalações no Muxito, com capacidade para 20 alunos entre os 6 e os 18 anos, e trabalhava com eles na área educativa. Três anos mais tarde, e com o apoio das Câmaras Municipais de Almada e do seixal, consegue instalações na zona do Miratejo, passando a poder acolher 40 alunos. Em 1988 surge uma nova área – a formação profissional – originando Centros de Formação Profissional com apoios das Câmaras Municipais. Esta área dedica-se a jovens a partir dos 16 anos que reúnam condições de serem integrados no mercado de trabalho. Um ano mais tarde, em 1989, a CERCISA implementa os Centros de Formação Profissional, inicialmente 30 formandos em várias áreas como a jardinagem e a carpintaria. Em 1995 surge o interesse numa terceira valência – o Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) – destinada a receber pessoas com deficiências profundas. Este interesse acabou por ser concretizado através de instalações sediadas na Arrentela. Entre 1999 e 2000 surgem as salas de multi-deficiência, através de parcerias com várias escolas, onde as crianças com deficiência convivem com as crianças “normais”. Para isso existem equipas especializadas que se deslocam a vários locais (hospitais, escolas, infantários...) para ajudar essas mesmas crianças. Entretanto, a CERCISA tem continuado a actuar nas suas áreas de apoio: pretende aumentar as instalações do CAO, dado que há muitas pessoas em lista de espera, e para isso já fez um pedido ao Estado; tem tudo tratado para a criação de um lar residencial, só que o Estado não comparticipa na totalidade com os subsídios, que deste modo está a fazer tudo o que pode para garantir a comparticipação total por parte do Estado.
Notas: Ainda estão à espera de resposta sobre o lar residencial e sobre o alargamento do CAO; Ninguém dorme na CERCISA porque não têm o lar residencial; No ensino primário existem salas próprias para as crianças com deficiências profundas e nos ensinos mais avançados já não é necessário;
Actividades que se realizam na CERCISA: piscina, hipoterapia, teatro, terapia ocupacional e da fala, actividades psico-motoras, idas às escolas para realizarem actividades lá, estágios internos e externos (para quem vai para a Formação Profissional), passeios e algumas actividades organizadas pela Câmara Municipal.

Ajuda de Mãe - Visita

Ficámos a saber que não é apenas uma instituição de acolhimento para adolescentes grávidas mas sim para qualquer mãe. Dando também formação profissional às mães e ensinam-lhes a trabalhar dos seus filhos. Esta instituição tem algumas regras, uma das quais é que a mãe só pode ficar nas residências de acolhimento se estudar e/ou trabalhar para que no futuro possam criar o seu filho.











A Ajuda de Mãe tem uma elevada taxa de casos de sucesso, pois albergam cerca de 42 mulheres por ano. A mãe mais nova que foi lá pedir ajuda tinha 12 anos e já era o 2º filho, em que o 1º lhe foi retirado pela segurança social, por esta não ter condições necessárias para o criar.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Ajuda de Mãe

A Ajuda de Mãe é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos. Nasceu em 1991, tendo como finalidade contribuir para a cultura da vida humana, ajudando cada mãe para que o nascimento do bebé possa ser um factor de melhoria de vida para a família. O trabalho da Ajuda de Mãe é desenvolvido por uma equipa multidisciplinar, com o valioso suporte de um corpo de voluntários.

Objectivos:
- Promover o bem-estar físico, emocional e social das grávidas com vista a uma maternidade plena;
- Formar e informar na área da saúde (gravidez, sexualidade, planeamento familiar e cuidados materno-infantis);
- Acolher grávidas e seus filhos com dificuldades económicas e sociais;
- Apoiar a reinserção social e profissional das mulheres grávidas e puérperas.

Acolhimento
Residências Temporárias - Acolhimento de grávidas adolescentes e adultas.

Em 2007
- Recebemos 5,822 chamadas na Linha SOS Grávida.
- Atendemos 1,979 mulheres através dos serviços da Ajuda de Mãe.
- Acolhemos 42 mães e 28 bebés e crianças.
- Distribuímos apoios alimentares a 120 famílias todos os meses.
- Oferecemos enxovais e artigos de bebé a 900 mães.
- Colocámos 28 mulheres na Ajuda em Casa.
- Ajudamos a reinserir no mercado de trabalho 325 mulheres.
- Dêmos formação parental a 114 técnicos e a 104 mães que frequentam o Espaço Mãe e a Escola Móvel.

Linha SOS Grávida: Linha telefónica de apoio sobre gravidez, sexualidade e planeamento familiar. Este é o primeiro contacto que se tem entre instituição e a grávida.


Como ajudar através do voluntariado
A equipa de voluntários presta um valioso serviço, que muito facilita o apoio que a Ajuda de Mãe consegue prestar. O voluntariado e a instituição, de modo a que haja satisfação de ambas as partes, contribuindo para ajudar das seguintes formas:
- Divulgação da Instituição
- Apoio/Acompanhamento às mães
- Tomar conta de bebés
- Organização de enxovais
- Organização de donativos
- Organização de Bancos Alimentares
- Monitores de ateliers ocupacionais
- Organização e desenvolvimento da biblioteca
- Organização de material didáctico
- Atendimento telefónico

Como ajudar através de donativos
A Ajuda de Mãe agradece todos os donativos, sejam monetários, seja a doação de roupas e artigos para mães e crianças.